9.12.09
24.11.09
A nova onda da interatividade natural. O ser humano está dropando ou tomando um caldo?
"Um estranho no ninho". http://www.g1.com/ > Ciência e Saúde, atualizado 24/11/09 - 08h49
(Estranho no ninho: enquanto leão marinho toma sol, membro da frota de icebergs que se descolou da Antártida segue seu caminho rumo à Nova Zelândia (Foto: AP/Australian Antarctic Division, Eve Merfield)
21.11.09
Sonhar é realizar
"Histórias que mudam o Mundo"
O Projeto Despertar Socioambiental conheceu a idéia, se informou pelo site www.museudapessoa.net e resolveu participar! Publicamos um minutinho de prosa que já está mudando o mundo. Pela voz do Professor Josias, transportamo-nos do sonho à realização. A história é parte do Filme de 35min., realizado pelas pelos jovens da Casa Familiar Rural de Guaraniaçu, orientados pela equipe do Despertar (IEPR), que trabalha com a pedagogia da Educomunicação, Educação Ambiental, Música e Arte, em processo sistêmico. ;)
sonhar é realizar... qual é o seu sonho?
O Projeto Despertar Socioambiental conheceu a idéia, se informou pelo site www.museudapessoa.net e resolveu participar! Publicamos um minutinho de prosa que já está mudando o mundo. Pela voz do Professor Josias, transportamo-nos do sonho à realização. A história é parte do Filme de 35min., realizado pelas pelos jovens da Casa Familiar Rural de Guaraniaçu, orientados pela equipe do Despertar (IEPR), que trabalha com a pedagogia da Educomunicação, Educação Ambiental, Música e Arte, em processo sistêmico. ;)
sonhar é realizar... qual é o seu sonho?
8.10.09
Green Tube. It's Educommunication.
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Em abril deste ano a AlmapBBDO criou para o Greenpeace uma ação especial no YouTube denominada GreenTube. A ação apresenta filmes sobre a biodiversidade, os oceanos e as condições climáticas. O diferencial da ação está na interação do usuário com o vídeo.
AlmapBBDO
Diretor de Criação: Sérgio Mugnaini
Diretor de Arte: Fábio Benedetto
Redator: João Paulo Testa
É a Publicidade através da Educomunicação, bom também! Comente, compartilhe, inspire-nos com a sua idéia tbm.
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Em abril deste ano a AlmapBBDO criou para o Greenpeace uma ação especial no YouTube denominada GreenTube. A ação apresenta filmes sobre a biodiversidade, os oceanos e as condições climáticas. O diferencial da ação está na interação do usuário com o vídeo.
AlmapBBDO
Diretor de Criação: Sérgio Mugnaini
Diretor de Arte: Fábio Benedetto
Redator: João Paulo Testa
É a Publicidade através da Educomunicação, bom também! Comente, compartilhe, inspire-nos com a sua idéia tbm.
29.9.09
14.9.09
aspas para Leonardo Boff: "..."
Qual será o futuro de nossos netos?
Olhando meus netos brincando no jardim, saltitando como cabritos, rolando no chão e subindo e descendo árvores surgem-me dois sentimentos. Um de inveja: já não posso fazer nada disso com as quatro próteses que tenho nos membros inferiores. E outra de preocupação: que mundo irão enfrentar dentro de alguns anos?
Os prognósticos dos especialistas mais sérios são ameaçadores. Há uma data fatídica ou mágica sempre aventada por eles: o ano 2025. Quase todos afirmam: se nada fizermos ou não fizermos o suficiente já agora, a catástrofe ecologicohumanitária será inevitável.
A recuperação lenta que se nota em muitos países da atual crise economicofinanceira, não significa ainda uma saída dela. Apenas que a queda livre se encerrou. Volta o desenvolvimento/crescimento mas com outra crise: a do desemprego. Milhões estão sendo condenados a serem desempregados estruturais. Quer dizer, não irão mais ingressar no mercado de trabalho, sequer ficarão como exército de reserva do processo produtivo. Serão simplesmente dispensáveis. Que significa ficar desempregado permanentemente senão uma lenta morte e uma desintegração profunda do sentido da vida? Acresce ainda que estão prognosticados até àquela data fatídica cerca de 150 a 200 milhões de refugiados climáticos.
O relatório “State of the Future 2009”(O Globo de 14.07/09) feito por 2.700 cientistas diz, enfaticamente, que devido principalmente ao aquecimento global, por volta de 2025, cerca de três bilhões de pessoas não terão acesso à água potável. Que significa dizer isso? Simplesmente que esses bilhões, se não forem socorridos, poderão morrer por sede, desidratação e outras doenças. O relatório diz mais: metade da população mundial estará envolvida em convulsões sociais em razão da crise sócio-ecológica global.
Paul Krugman, prêmio Nobel de economia de 2008, sempre ponderado e crítico quanto à insuficiência das medidas para enfrentar a crise socioambiental, escreveu recentemente: “Se o consenso dos especialistas econômicos é péssimo, o consenso dos especialistas das mudanças climáticas é terrível” (JB 14/07/09). E comenta: “Se agirmos da mesma forma como agimos, não o pior cenário mas o mais provável, será a elevação de temperaturas que vão destruir a vida como a conhecemos.”
Se provavelmente assim será, minha preocupação pelos netos se transforma em angústia: que mundo herdarão de nós? Que decisões serão obrigados a tomar que poderão significar para eles vida ou morte?
Comportamo-nos como se a Terra fosse só nossa e de nossa geração. Esquecemos que ela pertence principalmente aos que ainda virão, nossos filhos e netos. Eles têm direito de poder entrar neste mundo, minimamente habitável e com as condições necessárias para uma vida decente que não só lhes permita sobreviver mas florescer e irradiar.
Os cenários referidos acima nos obrigam a soluções que mudam o quadro global de nossa vida na Terra. Não dá para continuar ganhando dinheiro com a venda do direito de poluir (créditos de carbono) e com a economia verde. Se o gênio do capitalismo é saber adaptar-se a cada circunstância, desde que se preservem as leis do mercado e as chances de ganho, agora devemos reconhecer que esta estratégia não é mais possível. Ela precipitaria a catástrofe previsível.
Para termos futuro devemos partir de outras premissas: ao invés da exploração, a sinergia homem-natureza, pois Terra e humanidade formam um único todo; no lugar da concorrência, a cooperação, base da construção da sociedade com rosto humano.
Dão-me alguma esperança os teóricos da complexidade, da incerteza e do caos (Prigogine, Heisenberg, Morin) que dizem que em toda a realidade funciona a seguinte dinâmica: a desordem leva à auto-organização e à uma nova ordem e assim à continuidade da vida num nível mais alto.” Porque amamos as estrelas não temos medos da escuridão.
Leonardo Boff é co-autor com Mark Hathaway de The Tao of Liberation. En Exploration of Ecology of Transformation, N.York a sair em breve.
Uma Silva sucessora de um Silva?
Não estou ligado a nenhum partido, pois para mim partido é parte. Eu como intelectual me interesso pelo todo embora, concretamente, saiba que o todo passa pela parte. Tal posição me confere a iberdade de emitir opiniões pessoais e descompromissadas com os partidos.
De forma antecipada se lançou a disputa: Quem será o sucessor do carismático presidente Luiz Inácio Lula da Silva?
De antemão afirmo que a eleição de Lula é uma conquista do povo brasileiro, principalmente daqueles que foram sempre colocados à margem do poder. Ele introduziu uma ruptura histórica como novo sujeito político e isso parece ser sem retorno. Não conseguiu escapar da lógica macro-econômica que privilegia o capital e mantém as bases que permitem a acumulação das classes opulentas. Mas introduziu uma transição de um estado privatista e neoliberal para um governo republicano e social que confere centralidade à coisa pública (res publica), o que tem beneficiado vários milhões de pessoas. Tarefa primeira de um governante é cuidar da vida de seu povo e isso Lula o fez sem nunca trair suas origens de sobrevivente da grande tribulação brasileira.
Depois de oito anos de governo se lança a questão que seguramente interessa à cidadania e não só ao PT: quem será seu sucessor? Para responder a esta questão precisamos ganhar altura e dar-nos conta das mudanças ocorridas no Brasil e no mundo. Em oito anos muta coisa mudou. O PT foi submetido a duras provas e importa reconhecer que nem sempre esteve à altura do momento e às bases que o sustentam. Estamos ainda esperando uma vigorosa autocrítica interna a propósito de presumido “mensalação”. Nós cidadãos não perdoamos esta falta de transparência e de coragem cívica e ética.
Em grande parte, o PT viou um partido eleitoreiro, interessado em ganhar eleições em todos os níveis. Para isso se obrigou a fazer coligações muito questionáveis, em alguns casos, com a parte mais podre dos partidos, em nome da governabilidade que, não raro, se colocou acima da ética e dos propósitos fundadores do PT.
Há uma ilusão que o PT deve romper: imaginar-se a realização do sonho e da utopia do povo brasileiro. Seria rebaixar o povo, pois este não se contenta com pequenos sonhos e utopias de horizonte tacanho. Eu que circulo, em função de meu trabalho, pelas bases da sociedade vejo que se esvaziou a discussão sobre “que Brasil queremos”, discussão que animou por decênios o imaginário popular. Houve uma inegável despolitização em razão de o PT ter ocupado o poder. Fez o que pôde quando podia ter feito mais, especialmente com referência à reforma agrária e a inclusão estratégica (e não meramente pontual) da ecologia.
Quer dizer, o sucessor não pode se contentar de fazer mais do mesmo. Importa introduzir mudanças. E a grande mudança na realidade e na consciência da humanidade é o fato de que a Terra já mudou. A roda do aquecimento global não pode mais ser parada, apenas retardada em sua velocidade. A partir de 23 de setembro de 2008 sabemos que a Terra como conjunto de ecosissitemas com seus recursos e serviços já se tornou insustentável porque o consumo humano, especialmente dos ricos que esbanjam, já psssou em 40% de sua capacidade de reposição.
Esta conjuntura que, se não for tomada a sério, pode levar nos próximos decênios a uma tragédia ecológicohumanitária de proporções inimagináveis e, até pelo final do século, ao desaparecimento da espécie humana. Cabe reconhecer que o PT não incorporou a dimensão ecológica no cerne de seu projeto político. E o Brasil será decisivo para o equilíbrio do planeta e para o futuro da vida.
Qual é a pessoa com carisma, com base popular, ligada aos fundamentos do PT e que se fez ícone da causa ecológica? É uma mulher, seringueira, da Igreja da libertação, amazônica. Ela também é uma Silva como Lula. Seu nome é Marina Osmarina Silva.
Leonardo Boff é autor do livro Que Brasil queremos? Vozes 2000.
(http://www.leonardoboff.com/site/lboff.htm)
Olhando meus netos brincando no jardim, saltitando como cabritos, rolando no chão e subindo e descendo árvores surgem-me dois sentimentos. Um de inveja: já não posso fazer nada disso com as quatro próteses que tenho nos membros inferiores. E outra de preocupação: que mundo irão enfrentar dentro de alguns anos?
Os prognósticos dos especialistas mais sérios são ameaçadores. Há uma data fatídica ou mágica sempre aventada por eles: o ano 2025. Quase todos afirmam: se nada fizermos ou não fizermos o suficiente já agora, a catástrofe ecologicohumanitária será inevitável.
A recuperação lenta que se nota em muitos países da atual crise economicofinanceira, não significa ainda uma saída dela. Apenas que a queda livre se encerrou. Volta o desenvolvimento/crescimento mas com outra crise: a do desemprego. Milhões estão sendo condenados a serem desempregados estruturais. Quer dizer, não irão mais ingressar no mercado de trabalho, sequer ficarão como exército de reserva do processo produtivo. Serão simplesmente dispensáveis. Que significa ficar desempregado permanentemente senão uma lenta morte e uma desintegração profunda do sentido da vida? Acresce ainda que estão prognosticados até àquela data fatídica cerca de 150 a 200 milhões de refugiados climáticos.
O relatório “State of the Future 2009”(O Globo de 14.07/09) feito por 2.700 cientistas diz, enfaticamente, que devido principalmente ao aquecimento global, por volta de 2025, cerca de três bilhões de pessoas não terão acesso à água potável. Que significa dizer isso? Simplesmente que esses bilhões, se não forem socorridos, poderão morrer por sede, desidratação e outras doenças. O relatório diz mais: metade da população mundial estará envolvida em convulsões sociais em razão da crise sócio-ecológica global.
Paul Krugman, prêmio Nobel de economia de 2008, sempre ponderado e crítico quanto à insuficiência das medidas para enfrentar a crise socioambiental, escreveu recentemente: “Se o consenso dos especialistas econômicos é péssimo, o consenso dos especialistas das mudanças climáticas é terrível” (JB 14/07/09). E comenta: “Se agirmos da mesma forma como agimos, não o pior cenário mas o mais provável, será a elevação de temperaturas que vão destruir a vida como a conhecemos.”
Se provavelmente assim será, minha preocupação pelos netos se transforma em angústia: que mundo herdarão de nós? Que decisões serão obrigados a tomar que poderão significar para eles vida ou morte?
Comportamo-nos como se a Terra fosse só nossa e de nossa geração. Esquecemos que ela pertence principalmente aos que ainda virão, nossos filhos e netos. Eles têm direito de poder entrar neste mundo, minimamente habitável e com as condições necessárias para uma vida decente que não só lhes permita sobreviver mas florescer e irradiar.
Os cenários referidos acima nos obrigam a soluções que mudam o quadro global de nossa vida na Terra. Não dá para continuar ganhando dinheiro com a venda do direito de poluir (créditos de carbono) e com a economia verde. Se o gênio do capitalismo é saber adaptar-se a cada circunstância, desde que se preservem as leis do mercado e as chances de ganho, agora devemos reconhecer que esta estratégia não é mais possível. Ela precipitaria a catástrofe previsível.
Para termos futuro devemos partir de outras premissas: ao invés da exploração, a sinergia homem-natureza, pois Terra e humanidade formam um único todo; no lugar da concorrência, a cooperação, base da construção da sociedade com rosto humano.
Dão-me alguma esperança os teóricos da complexidade, da incerteza e do caos (Prigogine, Heisenberg, Morin) que dizem que em toda a realidade funciona a seguinte dinâmica: a desordem leva à auto-organização e à uma nova ordem e assim à continuidade da vida num nível mais alto.” Porque amamos as estrelas não temos medos da escuridão.
Leonardo Boff é co-autor com Mark Hathaway de The Tao of Liberation. En Exploration of Ecology of Transformation, N.York a sair em breve.
Uma Silva sucessora de um Silva?
Não estou ligado a nenhum partido, pois para mim partido é parte. Eu como intelectual me interesso pelo todo embora, concretamente, saiba que o todo passa pela parte. Tal posição me confere a iberdade de emitir opiniões pessoais e descompromissadas com os partidos.
De forma antecipada se lançou a disputa: Quem será o sucessor do carismático presidente Luiz Inácio Lula da Silva?
De antemão afirmo que a eleição de Lula é uma conquista do povo brasileiro, principalmente daqueles que foram sempre colocados à margem do poder. Ele introduziu uma ruptura histórica como novo sujeito político e isso parece ser sem retorno. Não conseguiu escapar da lógica macro-econômica que privilegia o capital e mantém as bases que permitem a acumulação das classes opulentas. Mas introduziu uma transição de um estado privatista e neoliberal para um governo republicano e social que confere centralidade à coisa pública (res publica), o que tem beneficiado vários milhões de pessoas. Tarefa primeira de um governante é cuidar da vida de seu povo e isso Lula o fez sem nunca trair suas origens de sobrevivente da grande tribulação brasileira.
Depois de oito anos de governo se lança a questão que seguramente interessa à cidadania e não só ao PT: quem será seu sucessor? Para responder a esta questão precisamos ganhar altura e dar-nos conta das mudanças ocorridas no Brasil e no mundo. Em oito anos muta coisa mudou. O PT foi submetido a duras provas e importa reconhecer que nem sempre esteve à altura do momento e às bases que o sustentam. Estamos ainda esperando uma vigorosa autocrítica interna a propósito de presumido “mensalação”. Nós cidadãos não perdoamos esta falta de transparência e de coragem cívica e ética.
Em grande parte, o PT viou um partido eleitoreiro, interessado em ganhar eleições em todos os níveis. Para isso se obrigou a fazer coligações muito questionáveis, em alguns casos, com a parte mais podre dos partidos, em nome da governabilidade que, não raro, se colocou acima da ética e dos propósitos fundadores do PT.
Há uma ilusão que o PT deve romper: imaginar-se a realização do sonho e da utopia do povo brasileiro. Seria rebaixar o povo, pois este não se contenta com pequenos sonhos e utopias de horizonte tacanho. Eu que circulo, em função de meu trabalho, pelas bases da sociedade vejo que se esvaziou a discussão sobre “que Brasil queremos”, discussão que animou por decênios o imaginário popular. Houve uma inegável despolitização em razão de o PT ter ocupado o poder. Fez o que pôde quando podia ter feito mais, especialmente com referência à reforma agrária e a inclusão estratégica (e não meramente pontual) da ecologia.
Quer dizer, o sucessor não pode se contentar de fazer mais do mesmo. Importa introduzir mudanças. E a grande mudança na realidade e na consciência da humanidade é o fato de que a Terra já mudou. A roda do aquecimento global não pode mais ser parada, apenas retardada em sua velocidade. A partir de 23 de setembro de 2008 sabemos que a Terra como conjunto de ecosissitemas com seus recursos e serviços já se tornou insustentável porque o consumo humano, especialmente dos ricos que esbanjam, já psssou em 40% de sua capacidade de reposição.
Esta conjuntura que, se não for tomada a sério, pode levar nos próximos decênios a uma tragédia ecológicohumanitária de proporções inimagináveis e, até pelo final do século, ao desaparecimento da espécie humana. Cabe reconhecer que o PT não incorporou a dimensão ecológica no cerne de seu projeto político. E o Brasil será decisivo para o equilíbrio do planeta e para o futuro da vida.
Qual é a pessoa com carisma, com base popular, ligada aos fundamentos do PT e que se fez ícone da causa ecológica? É uma mulher, seringueira, da Igreja da libertação, amazônica. Ela também é uma Silva como Lula. Seu nome é Marina Osmarina Silva.
Leonardo Boff é autor do livro Que Brasil queremos? Vozes 2000.
(http://www.leonardoboff.com/site/lboff.htm)
Minc dá show em Show da Tribo de Jah!
...além da consciência sociambiental o ministro do Meio Ambiente do Brasil, Sr. Carlos Minc, mostrou que tem sensibilidade para declamar em show ao vivo da banda Tribo de Jah, sobre assuntos variados como: música, oftalmologia, futebol, turismo, vegetações naturais e por aí vai!
www.minc.com.br
1.6.09
Optar ou não optar? Eis a questão.
Aprender a ler e a escrever se faz assim uma oportunidade para que mulheres e homens percebam o que realmente significa dizer a palavra: um comportamento humano que envolve ação e reflexão. Dizer a palavra em sentido verdadeiro é o direito de expressar-se e expressar o mundo, de criar e recriar, de decidir, de optar." (Freire, 1982, p. 49)
26.5.09
18.5.09
16.4.09
2.4.09
30.3.09
Guaraniaçu Cultural Lança o Despertar Sócioambiental 2 :: Tickets Sold out!
O Instituto de Ecoturismo do Paraná e a Casa Familiar Rural lançaram, nesta segunda-feira, às 14h, no Centro Cultural Bernardo Filho em Guaraniaçu, a segunda edição do vídeo Despertar Socioambiental.
O projeto é uma ação de intervenção social com foco na sensibilização ambiental, a partir da percepção da comunidade em relação ao Corredor Ecológico Iguaçu-Paraná, implantado, em 2003, pelo Projeto Paraná Biodiversidade.
Este vídeo, co-produzido por alunos de 5ª e 7ª série da Casa Familiar Rural é um “chamado” para refletirmos sobre a questão social e ambiental em uma das regiões de maior atividade agrícola no Estado. O vídeo conta como a Agricultura Familiar vem transformando a realidade do município e conscientizando a população local sobre a preservação do meio ambiente.
O projeto foi desenvolvido pelo Instituto de Ecoturismo do Paraná, por meio do Projeto Paraná Biodiversidade, financiado pelo GEF (Global Environmental Facility Fund)/ Banco Mundial.
Ficha Técnica Despertar Socioambiental 2 - Guaraniaçu:
Coord.Geral: Renata Garrett Padilha;
Educadora Ambiental: Flávia Fernanda Fernandes;
Comunicação Social e Comunitária.: Fernanda Dorta;
Edição e Finalização: Felipe Muller;
Dir. Comunicação e Audiovisual: Rafael Rodrigues Machado.
29.3.09
Educomunicação :: Pedagogia da Alternância :: Agricultura Familiar
Na segunda edição do projeto Despertar Socioambiental buscamos a percepção da comunidade de Guaraniaçu, localizado no oeste do estado, em relação ao Corredor Ecológico Iguaçu-Paraná.
Na primeira propriedade que visitamos, de João e Aparecida Strazza, localizada na comunidade Alto Alegre, aproximadamente 10 km do centro da cidade, percebemos que a questão da agricultura familiar é ponto principal dos pequenos produtores de Guaraniaçu. A família de João produz um pouco de cada coisa para subsistência como frango caipira, ervas medicinais, vaca de leite. Os produtos ainda não são vendidos para o Celeiro – Mercado do Agricultor – mantido pela Associação da Agricultura Familiar de Guaraniaçu (AAFAMIG), mas a família vende sob encomenda. Eles possuem uma lavoura pequena com horta para o próprio consumo da família e quem cuida da horta são os filhos Laurindo e Amanda, alunos da Casa Familiar Rural.
Assim como a família de João e Aparecida, a principal dificuldade é a falta de financiamento e a assistência técnica e rural, embora a Emater esteja cumprindo suas demandas. Os moradores afirmam que com a organização da agricultura familiar no município muitas famílias estão sendo beneficiadas e tem recebido assistência dos órgãos competentes. Segundo Aparecida Strazza, é só uma questão de tempo para que essas famílias se organizem e possam aperfeiçoar suas produções.
Corredor Iguaçu-Paraná - Em relação ao Corredor Iguaçu-Paraná, os produtores tem muito cuidado com a beira do rio. Além de cercar os 20% da área de mata ciliar, a família já está construindo a proteção de fonte e cumprindo a Reserva Legal, como manda a Lei. As famílias estão sendo orientadas pela Casa Familiar Rural, que ensina técnicas aos seus alunos, além da assistência da Emater aos pequenos e médios agricultores.
A Casa Familiar Rural – Após passar dias intensos convivendo com professores, alunos e funcionários da Casa Familiar Rural, buscamos a percepção do papel da pedagogia da alternância na agricultura familiar. A pedagogia da alternância é uma metodologia de ensino teórico-prática onde os alunos permancem uma semana na escola e uma semana em suas propriedades aplicando conhecimentos sobre agricultura orgânica, planejmanto familiar, preservação ambiental, entre outros.
De acordo com os professores a Casa Familiar Rural vem dando grandes resultados para as famílias de agricultores. “Nós não formamos apenas futuros agricultores, nós também formamos cidadãos”, reforça Franciele Gervarsoni, monitora e professora do CFR. A equipe do Despertar se sensibilizou com a forma de trabalho diferenciada que a CFR oferece aos seus alunos e ofereceu aos professores uma oficina de Educomunicação – módulo Jornal-mural, para que eles possam trabalhar com a produção de comunicação dentro da metodologia da alternância. A oficina de educomunicação faz parte da metodologia Rede Mandala, criada pela equipe interdisciplinar do Instituto de Ecoturismo do Paraná.
Segundo Francieli, na pedagogia da alternância, adotada pela CFR, existe uma atividade chamada “colocação em comum”. Essa atividade é um espaço de diálogo onde os alunos expõem o que fizerem em suas propriedades durante a semana em que ficaram em casa. “Se usarmos o jornal-mural para reproduzir esse diálogo, acredito que possamos engrandecer as conversas e fazer com que eles exercitem a escrita e possam registrar aquilo que fizeram”, complementa Franciele.
Na propriedade da família de Eloi e Jane Giacomel, localizada na comunidade Rocinha, o maior ganho de 2008 foi com a produção do bicho da seda. A família conta que após ter colocado o filho Willian na Casa Familiar Rural a tendência foi só melhorar as produções agrícolas na propriedade dos Giacomel. “Nosso filho nos traz uma série de conhecimentos como adubação, proteção de fontes, entre outros, que só vem somar com o que estamos buscando para melhorar nossa qualidade de vida”, ressalta Eloi.
23.3.09
Em busca do Equilíbrio Socioambiental
Após a primeira edição do projeto Desperta Socioambiental, em Inácio Martins, localizado no Centro-sul do Paraná, fomos para a região oeste do estado, em Guaraniaçu, a 60 Km de Cascavel.
Embora as duas realidades sejam diferentes, percebemos o pinheiro-araucáia como remanescente de mata nativa nas duas regiões. Não podemos considerar grandes remanescentes de floresta nativa, mas pelo diagnóstico participativo pudemos observar o símbolo do Paraná mesmo em vegetações diferentes. Inácio Martins, pertencente ao Corredor Araucária, implantado pelo Projeto Paraná Biodiversidade, possui uma cultura forte na produção de carvão e na extração da madeira. Já em Guaraniaçu, pertencente ao Corredor Iguaçu-Paraná, percebemos a devastação da floresta por ser uma das regiões que mais produz soja e gado no estado.
Embora cada localidade possua suas peculiaridades e problemas socioambientais, identificamos um esforço da população local em mudar a cultura tanto do corte da madeira para produzir carvão buscando novas alternativas de renda como da agricultura convencional para a agricultura ecológica.
Diferente do que encontramos em Inácio Martins, onde o índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um dos mais baixos do Paraná, ficamos entusiasmados em conhecer o trabalho que o município de Guaraniaçu vem desenvolvendo em relação à Agricultura Familiar. O município tem investindo cada vem mais nos pequenos e médios agricultores que buscam diversificar as produções de suas propriedades buscando uma qualidade de vida tanto social quanto ambiental.
A maioria dos moradores que entrevistamos para o documentário educativo, produzido em parceria com a Casa Familiar Rural de Guaraniaçu, afirmam estar fazendo o manejo sustentável de suas propriedades, buscando proteger a beira dos rios e proteção de fontes e nascentes.
Encontramos um caminho livre e cheio de novas possibilidades na Agricultura Familiar e vimos que é possível fazer o desenvolvimento sustentável sem prejudicar a qualidade de vida e o desenvolvimento local.
Mudar a cultura, mexer na estrutura de mercado agrícola e da madeira e tornar nosso modelo econômico atual em um modelo sustentável é o grande desafio das comunidades, órgãos públicos, terceiro setor e empresas privadas. É de suma importância que cada instituição e ator social faça sua parte em dialogar, se organizar e compartilhar os interesses coletivos para que a política ambiental do estado se fortaleça e se torne acessível para toda sociedade paranaense. Gestão compartilhada é o caminho para o equilíbrio socioambiental.
Audiovisual em Co-produAção com as Crianças de Inácio!
Além de estimular o público jovem para o diálogo socioambiental, o vídeo servirá como complemento para que os professores da rede municipal e estadual possam utilizar como material de apoio às disciplinas de ciências, história, geografia, entre outros, ampliando a percepção da comunidade que habita a região.
O documentário tem a duração de 24 minutos e retrata a importância do remanescente de Floresta com Araucária dentro do Corredor Ecológico Araucária, implantado em 2003 pelo Governo do Estado, através do Projeto Paraná Biodiversidade. O principal objetivo do “Despertar” foi buscar a percepção da comunidade em relação ao corredor.
Além do desenvolvimento do vídeo, o projeto trabalhou com a sensibilização ambiental e a educomunicação para 15 jovens e cinco professores do Colégio Estadual Parigot de Souza. O público trabalhado levantou informações através de teatro, trilha na mata, produção de jornal-mural, entre outros, que orientou a equipe audiovisual na construção do roteiro do vídeo.
“Para mim o projeto representou o ‘despertar’ para a realidade do nosso município, que muitas vezes não paramos para pensar quanta diversidade estamos perdendo. Eu acho que esse projeto formou multiplicadores de defensores do Meio Ambiente, da nossa Biodiversidade. Agora somos uma semente e no futuro muitos frutos”, expressa a professora Vanderléia Pinto, que participou das oficinas oferecidas pelo projeto.
O “Despertar Socioambiental” começa, em dezembro, sua segunda edição no município de Guaraniaçu, que pertence ao Corredor Iguaçu-Paraná. A ação faz parte do Instituto de Ecoturismo do Paraná, através do Projeto Paraná Biodiversidade, financiado GEF (Global Environmental Facility Fund)/ Banco Mundial.
O documentário tem a duração de 24 minutos e retrata a importância do remanescente de Floresta com Araucária dentro do Corredor Ecológico Araucária, implantado em 2003 pelo Governo do Estado, através do Projeto Paraná Biodiversidade. O principal objetivo do “Despertar” foi buscar a percepção da comunidade em relação ao corredor.
Além do desenvolvimento do vídeo, o projeto trabalhou com a sensibilização ambiental e a educomunicação para 15 jovens e cinco professores do Colégio Estadual Parigot de Souza. O público trabalhado levantou informações através de teatro, trilha na mata, produção de jornal-mural, entre outros, que orientou a equipe audiovisual na construção do roteiro do vídeo.
“Para mim o projeto representou o ‘despertar’ para a realidade do nosso município, que muitas vezes não paramos para pensar quanta diversidade estamos perdendo. Eu acho que esse projeto formou multiplicadores de defensores do Meio Ambiente, da nossa Biodiversidade. Agora somos uma semente e no futuro muitos frutos”, expressa a professora Vanderléia Pinto, que participou das oficinas oferecidas pelo projeto.
O “Despertar Socioambiental” começa, em dezembro, sua segunda edição no município de Guaraniaçu, que pertence ao Corredor Iguaçu-Paraná. A ação faz parte do Instituto de Ecoturismo do Paraná, através do Projeto Paraná Biodiversidade, financiado GEF (Global Environmental Facility Fund)/ Banco Mundial.
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28.1.09
15.1.09
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